sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Myanmar ou Birmânia, uma verdadeira metamorfose ambulante! - Parte 2

Saindo de Mandalay, segui para Bagan, o destino mais famoso do país, que faz juz a esta fama.

A zona arqueológica de Bagan chegou a abrigar 4000 construções budistas, como templos e pagodas. Infelizmente com o tempo, diversos terremotos e outros desastres atingiram a região, e destruíram parte destas ruínas. Entretanto mais de mil ainda estão lá, e tornam este lugar fascinante. 

                           Bagan

De Bagan fui para Kalaw. A idéia era fazer um Trekking de 3 dias até Inle Lake, passando por diversas tribos da região que desconhecem a língua birmanesa, e tem costumes diferentes.

O Treeking foi bastante cansativo, com dois dias puxados, mas que valeram pela beleza do local, pelos dias de muita simplicidade dormindo e comendo com as famílias da região, e pela companhia agradável de uma turma de mochileiros que conheci por lá. 

Finalizei o Trekking no Inle Lake, aonde ainda fiquei por uns dias descansando e aproveitando o local.


Para finalizar minha passagem pelo Myanmar ainda tive rápida passagem pela maior cidade Yangon, e a pequena cidade de Hpa-An.

De Hpa-An parti para um dia histórico na viagem. Atravessei por terra a fronteira com a Tailândia, algo proibido até agosto de 2013. Para chegar até lá o caminho foi longo e lento! Mas valeu pela experiência de ver as portas desse país único, e com um povo que dá show em simpatia, se abrindo para o mundo. 
                     Yangon
                     Hpa-An

Da fronteira até Bangkok, ainda tive tempo para mais uma aventura. Cheguei uma da tarde em Mae Sot, já do lado Tailandes, e os ônibus para Bangkok só saiam a noite. Resolvi então seguir os conselhos de um inglês que conheci em Hpa-An.

Este Inglês já viaja há 9 anos pelo mundo, de bicicleta e morando em uma barraca. Das inúmeras histórias que me contou, me disse que na Tailandia era super fácil pedir carona, e também seguro. Resolvi arriscar. Foram 5 caronas de caminhonete e uma de caminhão até conseguir chegar a capital Tailandesa. A maior parte do trajeto foi no caminhão, cujo o simpático motorista não falava inglês, porém me ajudou bastante, inclusive bancando toda minha alimentação pelo caminho. Mais uma dessas experiências que guardarei em minha memória!


Agora já estou na ilha de Boracay, nas Filipinas. Em breve trarei relatos desta linda ilha.

2 comentários:

  1. Mais uma vez, parabéns pelas ótimas fotos e causos. Muito especial o relato dessa carona com o caminhoneiro filipino. Interessante constatar como algumas pessoas não precisam falar um idioma comum para se comunicar. Basta ter coração! Mande mais notícias em breve.

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  2. Sem duvidas tio Vico, por mais que as vezes fico desanimado com noticias negativas que somos bombardeados a todo tempo, é sempre bom ver que temos pessoas com um coração grande, e que nos ajudam em nossos caminhos! Em breve postarei mais noticias! Abraços

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