Mais um post e agora sobre duas cidades que me passaram diferentes impressões nesta viagem, e que acabou sendo consenso entre os viajantes que estão comigo.
Budapeste, capital da Hungria por onde passamos primeiro foi uma grata surpresa. A cidade é maravilhosa e agitada, e cheia de turistas! O único porém é a dificuldade em alguns lugares para se obter informações em inglês, mas definitivamente este não foi um problema!
A cidade, dividida pelo rio Danúbio, tem de um lado Buda, e do outro Peste, cidades que foram unificadas em 1873, e sendo consequentemente ligadas por sua primeira ponte Széchenyi, de onde se tem uma maravilhosa vista da cidade e sem dúvida der ser atravessada a pé pelo menos uma vez.
De lá se vê o belo castelo chamado em inglês de Castle Hill, sendo atração obrigatória da cidade.
E de lá de cima você tem uma vista incrível da cidade vendo diferentes edifícios dentre eles o Parlamento húngaro.
Para os que gostam de noite uma boa dica que recebi de um amigo é a Boite Bed Beach, cheio de "locais" sendo que vários nao falam inglês, mas a farra é sem duvida muito boa.
Passado por Budapeste seguimos de trem para Munique, uma viagem extremamente cansativa.
Em Munique encontramos um quadro antagônico, pois enquanto nos impressionávamos com a beleza e modernidade da cidade, ficávamos decepcionados com o tratamento recebido pelos bávaros.
Por um momento, até pensei que por lá ser a terra do Bayern Munique, provável adversário do meu time de coração Galo na final do mundial fosse o problema, mas depois percebemos que é mesmo jeito do povo de lá e que ser estrangeiro por lá não é boa coisa, o que me estranhou bastante devido ao histórico negativo desta cidade com a história recente do mundo, e que citarei adiante.
No primeiro dia por lá alugamos uma bicicleta para conhecermos o maior parque urbano do mundo, o Englischer Garten. Cruzamos todo o parque até o estádio do nosso adversário bávaro, o moderno e impressionante Allianz Arena. Foi uma longa jornada com cerca de 20 km pedalados mas que valeram a pena.
Após este dia pesado pedalando, resolvemos desfrutar do que a Bavária tem de melhor, Cerveja! Acho que não precisa descrever muito, certo?
Como nossa passagem por Munique foi a mais curta desde que chegamos a Europa decidimos no outro dia focar nossa visita em um ponto turístico.
De dia partimos ao Campo de Concentração de Dachau. Este local guarda a memória de uma das piores épocas de nossa história, quando os nazistas comandados por Adolfo Hittler, deram início ao seu projeto da construção de uma grande nação dominada pela "raça ariana" que por ele era considerada superior a outras "raças". E justamente em Munique aconteceram os primeiros passos para o desenvolvimento do partido nazista.
O campo de Dachau foi construído em 1933, e serviu de modelo para os outros campos de concentração que se espalharam pela Europa. Na porta se encontra o slogan nazista "Trabalho traz a liberdade" que se espalhou pelo mundo, afim de criar a idéia que aqueles campos seriam campos para recuperação dos prisioneiros.. Apesar de ter um câmara de gás como a de Auschwitz, neste local não houve extermínio desta forma, já que a mesma foi finalizada quando a guerra estava no fim. Porém mais de 31 mil pessoas morreram por lá, e consequentemente o local se tornou em um ponto de reflexão e homenagem aos que ali passaram.
Retomando o que falei acima acho que por todo o contexto negativo que Munique teve com o nazismo, esta seria uma cidade mais receptiva, e o que vimos foi o contrario. De qualquer forma esta é uma impressão e não uma verdade absoluta, até porque nos brasileiros estamos longe de ser exemplo de educação, de qualquer forma fica o registro
A noite para variar fomos desfrutar de mais uma Cerveja e um belo joelho de porco!
Bom já estamos em Berlim, penúltima parada desta primeira fase da viagem! Amanha tem o show do Roger Waters, com o clássico "The Wall" na cidade que tem tudo a ver com este álbum e que estamos aguardando com ansiedade! Mas essa história fica para depois!
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