sábado, 21 de junho de 2014

Suecia: Estocolmo e Halmstad

Seguindo pelas capitais escandinavas, cheguei a maior delas, Estocolmo, na Suécia. O caminho entre Helsinki e Estocolmo me reservou uma surpresa. Decidir ir de barco da Finlândia para a Suécia, uma jornada de 17 horas, que me parecia ser uma daquelas ciladas, pelo preço pago. Entretanto embarquei em um enorme navio, com restaurantes, cassino, discoteca, tudo com muito luxo, uma bela e confortável surpresa nesta caminhada.

Estocolmo é uma cidade mais agitada do que as outras capitais pela qual passei na Escandinávia. A cidade também possui uma história um pouco mais longa do que suas vizinhas, o que reflete na beleza da parte antiga da cidade, onde edifícios de bela arquitetura dividem espaco com rios e igrejas.

Estocolmo

Estocolmo

 Estocolmo

Estocolmo
 
Estocolmo
 
Estocolmo

Um passeio imperdível em Estocolmo é o Museu Vasa, onde se encontra o navio Vasa, construído a pedido do Rei Gustavo Adolfo II da Suécia, com o objetivo de ser o maior e mais potente navio da época. As ambições do rei falharam, pois aqueles que projetaram o navio não conseguiram desenvolver uma estrutura capaz de navegar com todo o peso requisitado, com isto em sua primeira navegação, após fortes rajadas de vento, o navio naufragou. Depois de anos, um morador local, fascinado pelos diversos navios que naufragaram na região, encontrou o mesmo, que foi retirado da água, passou por longa restauração, e hoje está exposto no museu em Estocolmo, que conta a sua história.

Vasa Museu
 
Vasa Museu

Em Estocolmo, pela primeira vez na viagem, comecei a me sentir voltandonoara casa, afinal como fã de futebol, não poderia deixar passar em branco a estréia de nossa seleção no mundial! Chamei os amigos do hostel e segui para assistir o jogo em um bar, com direito a muita celebração!

Turma reunida para o jogo do Brasil

Após Estocolmo, fui para o outro lado da Suécia, ao sul, para uma pequena cidade chamada Halmstad. Ali vive o Tom, um dos grandes amigos que fiz pelo CISV (organização da qual faço parte), que conheci em Madrid quando ainda tinha 17 anos. Ele já havia me visitado no Brasil, e agora foi minha vez de vir reencontrá-lo. Após quase 10 anos que nos conhecemos, cada um seguiu um caminho destinto. Enquanto eu ainda estou perdido neste mundo afora, ele hoje vive em uma pequena vila próxima a Halmstad com sua esposa e três belos filhos! 

Meu amigo Tom com os filhos

Comemorando o primeiro aniversário do pequeno Morris

Curtindo o dia com as filhas do Tom, Bianca e Ismila, e o vizinho Victor, com direito a Bianca vestida com a camisa do Brasil
Seguindo para os últimos dias de viagem, rumo a Copenhague, na Dinamarca.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Rússia: Moscou e São Petesburgo

Partindo de Oslo, desembarquei na desafiadora Moscou, capital russa.

Ao chegar na cidade, senti que estava de volta a um lugar onde inglês é pouco ou quase não usado. Entretanto, após longo tempo de estrada, nada que me assustasse.

A Rússia, maior país em área do mundo, localizado nos continentes europeu e asiático, é hoje uma das economias emergentes do planeta, assim como o Brasil, e impressiona. Porém impressiona não tanto pelo momento atual, mas por todo o contexto histórico que está guardado na memória deste lugar.

Desde Ivã, o terrível, na época dos Czares, passando pelo período Soviético de Lenin, Marx e Stalin, até o contexto atual, como uma república federativa, a Rússia sempre esteve presente na história mundial, como uma potência. Infelizmente cheguei ali em um momento conturbado, devido aos ocorridos naregião ucraniana da Crimea. Minha impressão sobre os russos, em geral, foi de que alguns sentem tristeza pelo que está acontecendo, já uma outra parcela, que ainda respira o sentimento da grande Rússia, no periodo Soviético, pensam o contrário. Os russos no geral, são extremamente nacionalistas, controlados por um governo completamente militarizado, levando a alguns situações lamentáveis de xenofobismo, na sua história recente.

Nem por isso deixa de ser um lugar interessantíssimo para visitar. Felizmente para nós brasileiros, ir a Rússia é relativamente simples, pois somos um dos poucos países do mundo isentos de visto.

Comecei visitando a capital Moscou, uma cidade enorme, e extremamente russa, com pouquíssimas placas em inglês, e onde a comunicação acontece basicamente em russo, ou por mímica.

A cidade apesar de gigantesca é facil de se locomover de metrô, sendo apenas complicado no começo para interpretar os símbolos em russo.

O grande destaque da cidade esta localizada na área central.

A praça vermelha (Red Square) e a Catedral de São Basílio (St's Basil Cathedral), juntamente com o Kremelin são as grandes atrações da capital, e sem dúvida imperdíveis.

A praça vermelha, ponto central de moscou, separa a cidade real, conhecida como Kremelin, sede do governo soviético, e também do atual governo de Vladimir Putin, do bairro histórico de Kitay-Gorod. Entre as duas partes, ao fundo da praça está a maravilhosa catedral de São Basílio, perto do Kremelin também se encontra o Mausoléu de Lenin. A praça ficou famosa no mundo pelos diversos desfiles militares que ali ocorreram no período soviético.

 Praça Vermelha
  Praça Vermelha
  Praça Vemelha - Bairro de Kitay-Gorod
  Praça Vermelha - À direita o Kremelin, à esquerda o bairro de Kitay-Gorod, e ao fundo a Catedral de São Basílio.

 Catedral de São Basílio 
 Mausoléu de Lenin

Já o Kremelin é a parte fortificada da cidade, que abriga desde o tempo soviético o governo Russo. Dentro do forte, além dos prédios governamentais como o Senado Russo, estão diversos Palácios e Catedrais importantes para a história Russa, onde diversos Czares foram coroados e sepultados.

 Kremelin
 Kremelin
 Kremelin
 Kremelin
Kremelin

Minha passagem por Moscou também incluiu um dos grandes shows que já vi. Como bom fã de Rock 'n' Roll, aproveitei a ida a Moscou para assistir ao Black Sabbath, do cantor Ozzy Osbourne, já que não estava em Belo Horizonte quando os mesmos estiveram por aí, no ano passado. O show foi sensacional, bem animado, uma verdadeira aula de Rock 'n' Roll.

Show Black Sabbath

De Moscou peguei um trem para São Petesburgo.

Chegando na antiga Leningrado, mais uma bela surpresa nesta viagem. São Petesburgo sem dúvida entrou na lista das minhas cidades favoritas da viagem. Além de bem mais fácil de se locomover e comunicar (já que o inglês está bem mais presente na cidade, do que em Moscou) a cidade leva uma vantagem por ter toda sua área turística (com apenas algumas excessões) concentradas em apenas uma região, facilitando para conhecer tudo a pé, sem precisar ficar para cima e para baixo de metrô como em moscou. Além disso, os parques e palácios da cidade são  maravilhosos, e a atmosfera é bem mais aberta e amigável com os turistas.

A cidade possui diversas atrações. Uma delas é assistir as pontes da cidade levantarem toda noite para que os barcos cheguem ao porto. Depois que a ponte sobe, não é possível cruzar de um lado para o outro, até que as mesmas se abaixem, fato que pode levar horas. Ver a ponte levantar, pelo menos para mim não tem nada de especial, porém vale conferir a atração, pois a região fica lotada, com artistas locais tocando na praça, criando um clima bacana.

Dentre as outras atrações da cidade estão: o Palácio de Peterhof, antigo palácio de verão do Czar Pedro, o grande, que encanta por suas belas fontes. O museu de Hermitage, outro palácio da cidade e sem dúvida a grande atração de São Petesburgo. Além de sua bela arquitetura, o museu guarda diversas obras de artistas como Pablo Picasso, além de diversas roupas e detalhes da antiga burguesia Russa. Outros locais como o Forte de Pedro e Paulo, a Catedral de Nossa Senhora de Cazã, além claro da famosa Igreja de Ressureição (ou Igreja do Sangue Derramado, em inglês Savior on the Spilled Blood).

 Uma das pontes de São Petesburgo
Igreja do Sangue Derramado

Peterhof Palace
 Peterhof Palace

Peterhof Palace

Catedral de Nossa Senhora de Cazã
Hermitage Museum

Sigo rumo a capital filandesa de Helsinki!


Helsinki, Finlândia.

A capital finlandesa, assim Oslo na Noruega, me pareceu mais uma bela cidade para se viver do que para visitar.

Extremamente organizada e limpa, com um povo educado e atencioso, a cidade possui uma vida tranquila, com uma das melhores qualidades de vida do mundo.

No meu caminho entre Russia e Suécia, resolvi parar na cidade para rever alguns amigos que fiz na viagem. Aproveitei os outros dias para visitar alguns pontros da cidade e curtir os parques e a bela paissagem da cidade.

Catedral de Helsinki

Um dos parques de Helsinki

Capela de Kamppi em Helsinki

Helsinki

Helsinki

Estação central de Helsinki

Sigo rumo a Suécia!

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Oslo, Noruega

Aterrizei na pequena capital norueguesa, Oslo, com apenas 600 mil habitantes. Novamente neste final de viagem uma breve passagem, para reencontrar um amigo e conhecer a cidade, mas sem tempo de conhecer algumas maravilhas do país, como os Fiordes.

Chegar a Oslo trouxe uma experiência nova, ao estar bem à norte do globo terrestre, me deparei com um longuíssimo dia, onde o sol se punha às 22 horas e nascia às 3 da manhã. Mesmo quando "escurecia", não chegava a ficar como estamos acostumados nos países tropicais. Imagino como deve ser difícil viver por aqui, especialmente quando o inverno chega e as longas noites se estendem por dias.

Este fator me levou a conhecer um povo realmente aprecia cada minuto de sol disponível do ano, lotando parques e praças na cidade para se "banhar" no sol.

Dia ensolarado nos parques de Oslo

A passagem por Oslo também me chamou a atenção para boas idéias, como máquinas que recolhem garrafas plásticas em troca de dinheiro . Além dos carros elétricos que ganham força no país, devido ao incentivo do governo: redução de impostos, direito a estacionamento grátis na cidade e estações para carregar o carro de graça.
Pessoas devolvem suas garrafas plasticas e recebem dinheiro em troca 

Carros eletricos sendo recarregados na cidade

A cidade em si não chega a ser nada espetacular como Paris por exemplo, mas possui alguns lugares interessantes. O moderno edifício onde se encontra a Ópera da cidade, as docas, o museu Viking que mostra um pouco da história desses desbravadores dos mares, e a pista de esqui usada nos jogos olímpicos de inverno de Oslo, que proporciona uma bela vista da cidade, são alguns destes pontos da capital.

Opera de Oslo

Vista das Docas de Oslo

Museu Viking
 
Vista da pista de Esqui de Oslo

Oslo é uma cidade atraente por ser um lugar onde tudo funciona, tudo é limpo e tranquilo.
Curtir um dia nos parques da cidade, tomar uma cerveja com amigos, como o meu amigo Mads, que conheci em 2009 no Canadá, ou ainda apreciar as belas (sim, são maravilhosas!!!) mulheres norueguesas é algo prazeroso nesta simpática cidade!
 Reencontrando meu amigo Mads em Oslo

Faça como os noruegueses: compre sua cerveja, hambúrgueres, e churrasqueira descartável, ligue para os amigos, e vá para o maior parque da cidade, o parque Vigeland, também conhecido como parque das estátuas peladas, onde diversas lindas norueguesas estarão nos dias de sol, e divirta-se!
Parque Vigeland
Seguindo viagem! Próxima parada: Rússia!